A PEC propôs, também, a retirada da exigência da aprovação da Assembleia Legislativa para aquisição, venda, doação ou alienação de bens imóveis. Neste item, bastante debatido no plenário, deputados alegaram que a proposta retira poderes da Assembleia Legislativa, o que desagradou, até a bancada governista. Uma emenda foi apresentada garantindo à Assembleia a competência de legislar, especificamente sobre a Aquisição onerosa e alienação de bens imóveis do Estado.

Na mesma proposta, foi aprovada, também a revogação do artigo 39 da Constituição do Estado. Este artigo diz que “é vedada a contratação de serviços de terceiros para a realização de atividades que possam ser regularmente exercidas por servidores públicos, bem como para cobrança de débitos tributários do Estado e dos Municípios”.

A oposição criticou o artigo, afirmando ser uma carta branca para a terceirização de todas as atividades do Estado. “Em breve, não teremos mais concurso para professor, para médico, para nenhum cargo do serviço público estadual. Sem esse artigo na Constituição, o governo poderá terceirizar tudo”, criticou Tadeu Veneri, líder do PT.

A liderança do governo tentou tranquilizar sua base lembrando a terceirização de atividades fim do setor público (saúde, educação, segurança pública) já é vedada pela Constituição Federal.

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