Entre as tecnologias que serão avaliadas na nova central, o diretor da Atlas Schindler cita a conectividade dos elevadores e novos dispositivos de seguranças. “Hoje conseguimos monitorar à distância as condições do elevador pela conectividade. Dessa forma, podemos detectar necessidade de manutenção antes mesmo de o cliente nos acionar, podendo avisá-lo com antecedência”, aponta.

Na questão segurança, a estrutura vai permitir novos testes de portas, por exemplo. O centro vai permitir simulações de abertura das portas em casos extremos, como na ocorrência de um incêndio, além de testagem de elevadores para edifícios cada vez mais altos. “Também estamos desenvolvendo portas e outros equipamentos que precisam de menos manutenção”, complementa Gastaldin.

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Líder mundial no transporte vertical, atendendo cerca de 1,5 bilhão de pessoas por dia, o grupo suíço Schindler tem 69 mil funcionários espalhados em 11 fábricas em oito países. São seis centros de pesquisa e desenvolvimento no mundo. O centro que será transferido de São Paulo para Londrina atende não só o Brasil, mas todos os países da América Latina. A sede do grupo no país vai continuar em São Paulo.

Capacitação da mão de obra

A expansão com o novo centro de pesquisa e desenvolvimento também vai melhorar a capacitação de engenheiros e técnicos. Em fevereiro, a Atlas Schindler lançou um novo programa com dez vagas de trainees para estudantes de engenharia da região. Participam do trainee alunos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), entre outras. E o plano é formalizar novas parcerias com as universidades.

“Esse programa de trainee já faz parte da estratégia da transferência do centro de pesquisa para Londrina. Queremos contribuir na formação de engenheiros de nível de atuação mundial  com as nossas tecnologias”, justifica Gastaldin.

O centro também servirá para capacitação dos técnicos que atuam na manutenção de elevadores da marca. “Nosso objetivo é atender todos nossos clientes: as construtoras, os síndicos e es de condomínios e os técnicos de serviços. Para cada um deles o novo centro trará novas soluções”, conclui.

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