Há, ainda, outras sete supostas “narrativas de desinformação” abordadas pelo estudo da Netlab, mas não é preciso avançar para as demais. Já na primeira avaliação é evidente a falta de compromisso com a ciência de tais "pesquisadores" e o esforço escancarado para defender as posições governistas. A pergunta que precisa ser feita, diante desses fatos, é: por que a Netlab trabalha a favor do governo e contra a ciência? Uma boa linha de investigação é a conhecida exclamativa: follow the money!

Em uma rápida verificação de dados públicos do orçamento geral da União, verifica-se que dos treze pesquisadores que assinam o estudo do NetLab, oito são bolsistas bancados com recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), vinculado ao Ministério da Justiça. Para começar, o dinheiro deste fundo deveria ser utilizado para situações de calamidade climática, por exemplo. De acordo com a Lei 7347/1985, o fundo tem por finalidade a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos. No entanto, a verba pública está sendo utilizada para uma finalidade bem diferente, reforçando com dinheiro o plantel de serviçais do governo que persegue opositores.

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É o Estado financiando instrumentos de repressão à liberdade de expressão e, em contrapartida, universidades como a UFRJ emprestando seu nome para um grupo que nada mais faz do que prestar serviço político para Lula e o PT, pago pelo tesouro nacional. O governo Lula persegue quem fala a verdade utilizando da máquina estatal para que possa mentir à vontade, sem oposição, e com o beneplácito de boa parte da imprensa nacional que repercute “estudos" não científicos e partidarizados.

É hora de dar um basta nisso, pois não é dever do Estado definir o que é ou não verdade, muito menos o de financiar grupos que pretensamente façam isso pelo governo. O Fundo de Direitos Difusos precisa ser usado para o seu destino correto, não para patrocinar a propaganda do regime lulopetista.