Ela conclui, com humildade comovente: “Ainda tenho muito que aprender sobre o cristianismo. Descubro um pouco mais na igreja todos os domingos. Mas reconheci, na minha longa jornada através de um deserto de medo e de dúvidas, que existe uma maneira melhor de gerir os desafios da existência do que o Islã ou a descrença tinham para oferecer”. 2j1d1l
Hirsi Ali é casada desde 2011 com Niall Ferguson, com quem tem dois filhos. Ferguson é um dos maiores historiadores da atualidade, associado sênior no Instituto Hoover e na Universidade de Harvard. No ado foi pesquisador no Jesus College, da Universidade de Oxford, professor na Escola de Economia de Londres e na Universidade de New York, e professor visitante no New College of the Humanities, em Londres. Ele escreveu e apresentou numerosas séries de documentários de televisão, incluindo The Ascent of Money, que ganhou um prêmio Emmy de Melhor Documentário em 2009. É autor de obras de referência importantíssimas, tais como Império: como os britânicos fizeram o mundo moderno, Civilização: ocidente x oriente, O horror da guerra: uma provocativa análise da Primeira Guerra Mundial, e Kissinger 1923-1968: o idealista, que está no prelo. Em 2004, ele foi escolhido como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.
Se os esquerdistas fossem coerentes, ouviriam Ayaan Hirsi Ali, “provavelmente a intelectual pública mais importante que surgiu na África”, de acordo com Christopher Hitchens, vítima de abusos, perseguida, mas vencedora. Entretanto, vão preferir ignorá-la, pois preferem chafurdar cada vez mais fundo no pântano espiritual e moral em que estão atolados.