Sem conhecimento dos autos, Bolsonaro preferiu ficar calado diante da PF
Jair Bolsonaro se apresentou à Polícia Federal na quinta. Havia uma dúvida se ele ia ou não, porque os advogados dele exigiam o aos autos. Qualquer pessoa que precise se defender tem de ter o aos autos para saber o que lhe está sendo imputado. Essa era a alegação da defesa de Bolsonaro, que ficou lá 15 minutos, de boca fechada, e saiu. Ninguém o viu sair, aliás; os advogados é que deram entrevista depois. Também depam Anderson Torres, o general Paulo Sérgio, o general Augusto Heleno, o general Braga Netto, o general Mário Fernandes, o almirante Almir Garnier e Valdemar Costa Neto.
A direita em Portugal está com tudo – pelo menos é o que está mostrando uma pesquisa feita pela Paraná Pesquisas, divulgada na quinta. A coligação de centro-direita está com 21,4%; a esquerda, que é o Partido Socialista, tem 21,12%; e o Chega, que é a direita, 16,9%. A soma de direita mais centro-direita dá 38,3% contra 21,12% da esquerda. O povo português já cansou da esquerda; o primeiro-ministro socialista renunciou sob denúncias de corrupção, e por isso o presidente convocou eleições para 10 de março.
VEJA TAMBÉM:
Falei de José Sarney lá no começo. Pois o Conselho Nacional de Justiça afastou a cunhada de Sarney, desembargadora Celeste Sarney Costa, do Tribunal de Justiça do Maranhão. Ela também é de Pinheiro, a terra da suplente de Flávio Dino. Celeste foi afastada por dois anos porque um assessor teria rodado no exame de cartório e ela deu um jeito de fazer uma revisão das provas, algo assim, e ele acabou aprovado. São coisas do Brasil, dos cartórios, da Justiça. Agiu, então, o Conselho Nacional de Justiça, que só não pode agir sobre o Supremo. O único órgão constitucional que pode julgar ministros do Supremo é o Senado, mas o seu presidente, Rodrigo Pacheco, não tem nenhuma vontade de fazer isso, embora haja muitos pedidos de impeachment de ministros na gaveta dele.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos