A Igreja sempre considerou a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo como incompatível com a dignidade humana, ao mesmo tempo em que condena a violência contra os homossexuais.

São vários textos do magistério da Igreja que condenam a equiparação das uniões entre pessoas do mesmo sexo com o matrimônio, por considerar um mal para os próprios envolvidos. O texto "Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais", da Congregação para a Doutrina da Fé, diz, por exemplo, que "não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família".

Na Exortação Apostólica Amoris laetitiae (“A Alegria do Amor”), o Papa Francisco, no número 251, reforça essa ideia e se manifesta claramente contra a união homossexual. “No decurso dos debates sobre a dignidade e a missão da família, os Padres sinodais anotaram, quanto aos projetos de equiparação ao matrimônio das uniões entre pessoas homossexuais, que não existe fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família”.

Ao mesmo tempo, são inúmeras também as exortações da Igreja ao respeito e compaixão por pessoas homossexuais. O ponto 2.358 do Catecismo da Igreja Católica diz que os homossexuais devem "ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta".

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