Nos bastidores, PP e Republicanos argumentam que votarão com o governo em temas econômicos. Por outro lado, pautas ideológicas, em teoria, terão resistências nas bases dos partidos. 29344g
Para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a adesão de parlamentares ao governo mostra que muitos se aproveitaram da popularidade de Bolsonaro para se eleger nas eleições do ano ado.
“Nós sabemos quem são os parlamentares de oposição. Penso que nada muda. Sabemos que muitos que estão aí foram eleitos porque se apoiaram na figura do meu pai nas últimas eleições e agora se mostraram quem realmente são”, disse o senador.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) criticou os parlamentares de oposição que estão votando com governo e faz um alerta para o caminho que o país está tomando.
“Ninguém pode alegar inocência. Todo mundo sabe o que esse governo fez no verão ado, o que está fazendo agora contra os brasileiros e para onde caminhará o Brasil com um governo tirano. Não sabe? Olhe os exemplos ao lado: Cuba, Argentina, Nicarágua, Venezuela. Será que os eleitores do Republicanos e do PP concordam com isso?”, disse a parlamentar.
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Questionado se haveria constrangimento na indicação de Costa Filho, já que PP, PL e Republicanos formaram aliança nas últimas eleições, o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE) negou qualquer impedimento da entrada do partido no governo.
“Não há constrangimento na indicação do Silvio Costa Filho. No partido há uma porcentagem que é bolsonarista e há outra porcentagem que é mais pragmática. É que claro minha posição é de ter uma postura programática em relação ao governo. O país precisa andar”.
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