Cappelli não quis comentar o andamento das investigações, mas afirmou que o inquérito está em curso e que “o mais prudentes é a gente não falar” para que “não atrapalhe as investigações”. O secretário disse que a polícia da cidade está fazendo um “trabalho técnico” e que confia na cooperação entre a Polícia Civil e a PF. 506o3p
Ainda sobre os corpos de traficantes encontrados pela polícia, Cappelli afirmou que “não tem cabimento que organizações criminosas cometem crimes e elas mesmas resolvam esse crime”.
“O Brasil possui leis e regras, tem um estado de direito que precisa e será respeitado. [...] Então a PF acompanha e colabora com as investigações e esperamos elucidar o mais breve possível”, pontuou.
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O secretário-executivo do Ministério da Justiça terá uma reunião com o governador fluminense, Cláudio Castro (PL-RJ) ainda nesta sexta (6) e adiantou que será anunciado um reforço na segurança de estruturas estratégicas da cidade. A Polícia Federal será reforçada nos portos e aeroportos e a Polícia Rodoviária Federal nos principais entroncamentos e rodovias federais, na chamada “Operação Maré”, em referência ao complexo de comunidades que fica nas proximidades do porto da cidade e do Aeroporto Internacional do Galeão.
Cappelli afirmou que o setor de inteligência também será reforçado no Rio de Janeiro, com a atuação da diretoria da Secretaria Nacional de Segurança Pública. De acordo com ele, é a materialização do SUSP, o Sistema Único de Segurança Pública, que começou a ser desenvolvido após quatro anos da aprovação da lei.
“Vamos retomar uma experiência exitosa já liderada pela Polícia Federal na época do ex-secretário de segurança Mariano Beltrame, a Operação e, para a realização de grandes eventos [Copa de 2014 e Olimpíada de 2016], com ampliação de investimentos, analistas, efetivo e equipamentos que depois desaguaram nas UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora”, ressaltou Ricardo Cappelli.