Mauro Vieira afirmou que o convite a Putin está feito e que ele deve avaliar os riscos, e que, até agora, não viajou a nenhuma das cúpulas multilaterais que a Rússia faz parte após as condenações do TPI. No entanto, disse que a Corte Internacional discute a possibilidade de rever os procedimentos de condenação de chefes de Estado. 5a2pw

“Dentro do TPI existem discussões a respeito do tratamento de chefes de Estado em função. Nós levaremos em conta tudo isso e evidente que não tomaremos iniciativa nenhuma. Mas, se houver algum movimento na Justiça, se algo acontecer, teremos que examinar no momento. Nós somos membros do TPI”, afirmou em entrevista ao BandNews TV.

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Mauro Vieira disse que a presença de Putin no Brasil nestas reuniões vai depender não só do próprio presidente russo, mas também do entendimento da própria Corte Internacional. O ministro disse, ainda, que não há qualquer possibilidade do país deixar de ser signatário do TPI, já que foi um dos fundadores do órgão.

Ainda em relação ao diálogo do Brasil com outros países, o ministro afirmou que não vê a possibilidade de algum acirramento militar entre a Venezuela e a Guiana pela disputa da região do Essequibo, em que o país se colocou como mediador.

Mauro Vieira disse, ainda, que não há mais voos de repatriação programados do conflito entre Israel e o Hamas de cidadãos brasileiros e parentes em Gaza além do que pousará no Brasil na manhã deste sábado (23).

Este último voo da operação Voltando em Paz trará 30 pessoas e pousará na Base Aérea de Brasília às 7h30.

Se houver mais pedidos de resgate, o governo deve se utilizar de voos comerciais. Desde o começo da operação na área de conflito, o governo já repatriou mais de 1,5 mil pessoas.