Mariano também criticou a falta de atenção do governo federal a situações críticas, como a elevada letalidade policial na Bahia, um estado governado pelo PT. Ele ressaltou a necessidade de uma abordagem diferente para o policiamento no estado e destacou a importância do policiamento comunitário, algo que, segundo ele, não foi contemplado nas ações propostas pelo ministério. y5d4q

“Tem que ter uma lógica diferente de policiamento na Bahia. É inaceitável 60 mortes pela polícia em um mês”, afirmou.

O político afirma, ainda, que o novo programa de segurança pública que deve ser lançado nesta segunda (2) não faz referência ao policiamento de proximidade, que ele considera “fundamental” para ajudar a reduzir os índices de criminalidade. Ele torce para que seja uma estratégia “consistente”, embora pouco se saiba sobre o que será efetivamente proposto.

Por outro lado, Mariano não poupou críticas à falta de autocrítica do ministério, especialmente ao secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, que bloqueou perfis de ativistas e jornalistas nas redes sociais. Ele também condenou a declaração de Cappelli de que “não se combate o crime com rosas”, considerando essa afirmação “lastimável”, fortalecendo a narrativa que leva à violência sistemática.

Por fim, Benedito Mariano elogiou a possível indicação de Flávio Dino para o STF, embora tenha ressaltado a necessidade de uma política de segurança pública mais clara por parte do governo.