Até o dia 18 de dezembro, quando se encerra o ano letivo, todos os alunos ainda podem recuperar o conteúdo, desenvolver as atividades propostas e, assim, recuperar seu rendimento escolar. Ele conta que a ideia é não afastar da escola aqueles que não tem acompanhado as aulas com regularidade. 6n5l1v

“O que se prioriza é a aprendizagem dos estudantes. A garantia da presença e da nota é pelo que está sendo produzido”, diz Vieira. “Nossa maior preocupação é que eles desistiam quando têm notas ruins.” Com as atividades realizadas de forma online, ou entregues a cada 15 dias em material impresso para os alunos que não tem o às plataformas digitais, não estão sendo realizadas provas como havia nos encontros presenciais. Toda a avaliação é baseada nos exercícios propostos.

Em torno de 15% a 20% dos alunos apresentaram alguma nota abaixo da média no primeiro trimestre deste ano. Os índices do segundo trimestre ainda estão sendo consolidados pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), responsável pelo sistema técnico de acompanhamento das avaliações.

A rede estadual conta com 1,07 milhão de estudantes, considerando todas as modalidades de ensino. Desses, cerca de 80 mil estão com o índice de participação nas atividades em “alerta vermelho”. “A gente não considera evasão, mas são aqueles que têm uma infrequência muito grande.”

Em anos anteriores, a média de reprovação e abandono entre alunos do ensino fundamental II (6º ao 9º ano) foi de 9%, enquanto entre estudantes de nível médio, de 14%. “Estamos trabalhando muito com as escolas, fazendo a mobilização de estudantes por meio da mídia, de WhatsApp e até de carros de som, para que esses números não aumentem e, se possível, até reduzam”, diz o diretor da Seed. “Mas é um temor, sim [que o índice cresça]. Agora que tudo praticamente está voltando ao normal, o risco é de o adolescente se desapegar da rotina de estudos e comprometer o ano letivo.”

VEJA TAMBÉM: