Em Curitiba, o PSDB chegou a ensaiar candidatura própria, com Edson Lau na cabeça de chapa. Ligado à Juventude do PSDB, Lau atuava como assessor do bloco do PSDB na Assembleia Legislativa, comandado pelo deputado estadual Michele Caputo, e chegou a se desincompatibilizar do cargo público para disputar as eleições de novembro. Na noite desta quinta-feira (20), contudo, Lau comunicou a correligionários que não vai mais se lançar candidato.
Sem afinidade com Francischini, Lau não deve ser indicado para compor a chapa como candidato a vice. Lau possivelmente assumirá alguma nova função dentro do partido político, em âmbito nacional.
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Embora relatem preferir a candidatura própria, tucanos em Curitiba reconhecem a força da cúpula do partido político nas decisões regionais. A aliança com o PSL também ganhou corpo por influência do deputado federal paranaense Felipe Francischini, que é filho de Fernando Francischini e líder do bloco do PSL na Câmara dos Deputados. A família Francischini também é bastante próxima do presidente nacional do PSL, o deputado federal por Pernambuco Luciano Bivar.
Em Curitiba, a possível aliança entre PSDB e PSL também representa uma derrota a Rafael Greca (DEM), que teve o apoio dos tucanos nas eleições de 2016, inclusive com a indicação de Eduardo Pimentel na cadeira de vice. Recentemente, Pimentel trocou o PSDB pelo PSD do governador do Paraná, Ratinho Junior, mas a sua permanência na chapa de Greca ainda é uma incógnita, já que o deputado federal Ney Leprevost garante que vai sair candidato a prefeito de Curitiba pelo PSD.