, na fronteira com a Argentina, está a três quilômetros da Ponte da Integração. A obra da perimetral também é bancada pela Itaipu, ao custo de R$ 336 milhões.

Assim que liberada para agem parcial, enquanto as aduanas não estiverem prontas na Ponte da Integração, o Registro Alfandegário será na Ponte Tancredo Neves, na fronteira com a Argentina. Os caminhoneiros sem carga que seguirão para o Paraguai precisarão ir até essa aduana para o processo migratório.

Estimativa de 250 caminhões por dia pela Ponte da Integração

A segunda ponte entre Brasil e Paraguai deverá contar com uma média diária de agem de apenas 250 caminhões vazios. A estimativa é da Receita Federal, com base no fluxo destes veículos registrado na Ponte da Amizade. É por lá que am, segundo a PRF, cerca de 40 mil veículos, entre caminhões, carros, motos e ônibus.

De início, a PRF não contará com um posto físico na Ponte da Integração. Segundo o inspetor Marcos Pierre Carvalho, a equipe que fará a fiscalização é a mesma que está na aduana com a Argentina. “Usaremos tecnologia com câmeras de monitoramento na cabeceira da ponte 24 horas por dia. A tecnologia está sendo testada. Ao notar qualquer ação suspeita ou identificar irregularidades, teremos equipes próximas que farão abordagens rapidamente”, destacou.

A preocupação entre agentes de segurança e de controle, no entanto, é se haverá efetiva fiscalização policial do lado paraguaio para evitar a travessia de veículos e pedestres para o Brasil.

Para o diretor-geral do lado brasileiro de Itaipu, Enio Verri (PT), há uma grande preocupação em liberar a ponte sem a estrutura básica de apoio. “A liberação não dependerá da Itaipu, mas não acreditamos que a estrutura deva ser liberada a qualquer custo. É muito importante ter e para apoio e operação necessários ao controle e fiscalização. Só depois disso ar a operacionalizar”, destacou.

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Nova ponte é projeto monumental

A ponte é do modelo estaiada com duas monumentais torres de sustentação com 120 metros de altura. Com uma extensão de 720 metros, ela tem um vão livre de 470 metros. As pistas simples têm, segundo o DER-PR, 3,6 metros de largura, acostamento de 3 metros - na Ponte da Amizade não há acostamento - e calçamento de 1,7 metro de largura, em cada lateral.

A inauguração da ponte chegou a ser anunciada mais de uma vez durante o governo Bolsonaro, para o fim do ano ado, mas as datas e solenidades cogitadas não chegaram a acontecer. O empreendimento é uma ação do governo federal, em parceria com o governo do Paraná e a Itaipu.

Imagem do corpo da matériaObras de execução da drenagem, com instalação de caixas e alas de bueiros, na aduana paraguaia.

Obra da Perimetral Leste

A Perimetral Leste terá a construção de novas aduanas e a rodovia de 15 km que vai conectar a nova ponte à BR-277. Ela se inicia na Ponte da Integração (Brasil-Paraguai), ando pelo bairro Porto Meira, em Foz do Iguaçu, até chegar à Ponte da Fraternidade (Brasil-Argentina). O trecho em obras inclui um viaduto de o à Ponte Tancredo Neves, na ligação entre Brasil e Argentina, e viadutos de o a Porto Iguaçu e no entroncamento com a Rodovia das Cataratas (BR-469), que dá o às Cataratas do Iguaçu. A expectativa é para que, com a perimetral e a segunda ponte liberadas, a Ponte da Amizade receba apenas o tráfego de turistas e ageiros.

Em boletim divulgado em fevereiro, o DER-PR informou que os serviços da Perimetral Leste seguem concentrados na construção do novo viaduto da BR-277. Dos seis viadutos da Perimetral, três estão com as estruturas prontas.

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