Moro deixou o cargo no fim de abril, após a exoneração de Valeixo, que, segundo ele, ocorreu sem o seu aval. O ex-ministro saiu de maneira conturbada, acusando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de tentar interferir na PF por meio da substituição do diretor-geral e do superintendente do órgão no Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira.

Após a saída de Moro e Valeixo, Oliveira foi indicado ao cargo de diretor-executivo da PF em Brasília, deixando a superintendência do Rio. Em seu lugar assumiu o delegado Tácio Muzzi.

Além de Rio de Janeiro, a nova direção da PF já realizou outras quatro trocas em superintendências regionais, que atingiram Rio Grande do Sul, Alagoas, Paraíba e Tocantins. Todos assumiram cargos em diretorias do órgão na capital federal.

Segundo o jornal O Globo, com a saída da superintendência no Paraná, Flores de Lima deve ser transferido para um posto no exterior. O delegado está na PF desde 2002 e atuou na Operação Lava Jato desde 2014. Foi ele o responsável por executar a condução coercitiva e tomar o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em março de 2016.

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