No canal, Borges gravou vídeos ao lado das hoje deputadas federais Bia Kicis (PSL-RJ) e Carol de Toni (PSL-SC) e lançou o programa Eder Talk, interrompido no fim de 2019, quando o canal ou a produzir apenas boletins diários de notícias. Pretende retomar a série em breve em um canal próprio. Hoje faz colaborações esporádicas para o Terça Livre.
Quase todo evento que tenha relação com a direita em Curitiba contou com a participação de Borges. Entre 2015 e 2017, foi coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), até a iniciativa perder credibilidade, segundo ele. Promoveu protestos pró-Lava-Jato, esteve na linha de frente da campanha presidencial de Bolsonaro em Curitiba e, já em 2020, organizou carreatas contra o fechamento do comércio como medida preventiva ao avanço do novo coronavírus – defende o isolamento vertical. Hoje é coordenador estadual do Movimento Avança Brasil, cuja página no Facebook tem mais 1,6 milhões de curtidas e de 2,5 milhão de seguidores.
Em 2016, foi candidato a vereador pela primeira vez, pelo PSC, obtendo 4.176 votos – acima do obtido por sete eleitos. No ano seguinte, começou a trabalhar como assessor parlamentar do deputado estadual Fernando Francischini (PSL, à época no Solidariedade), enquanto este coordenava a campanha de Bolsonaro no Paraná para as eleições de 2018. Após o pleito que fez o atual presidente vitorioso, Borges mudou de gabinete na Assembleia Legislativa do Paraná, ando a trabalhar com o deputado Coronel Lee (PSL).
Em 2020, deixou o cargo para sair candidato pelo PSD com o número 55538 – “cinco, cinco, cinco, três oitão”, dizia seu jingle. A sigla é classificada como de centro pelo próprio presidente nacional, Gilberto Kassab. “Hoje não existe partido de direita no país”, explica Borges, que atuou diretamente na coleta de s para criação do Aliança pelo Brasil no Paraná, atividade hoje interrompida, mas que deve ser retomada em breve.
Diz que não vai ter áreas prioritárias em que vai atuar em seu mandato como vereador. “Minha pauta número um é a liberdade”, resume. “Sempre batalhei pelo direito das pessoas a trabalharem, por isso fui contra o fechamento do comércio”, diz. “Vou lutar pelo direito do cidadão trabalhar, pela liberdade do artista usar os espaços culturais de Curitiba, que são maravilhosos mas burocráticos para serem utilizados, pelo direito dos pais que desejarem de educar seus filhos em casa”, conta.
Afirma ter liberdade no PSD, onde recebeu carta branca para votar de acordo com suas convicções. “Eu não me vejo como oposição, me vejo como independente. Por um certo prisma, serei uma voz isolada, por ser o único representante de uma linha ideológica, a direita conservadora. Mas acho que terei um bom diálogo com outros parlamentares. Apesar de eu ser combativo, também busco ser diplomático.”
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