Como não poderia deixar de ser, uma das áreas às quais Sabbag se dedicou com mais afinco foi aquela que era sua especialidade, o saneamento. Durante sua istração foi conduzido um grande plano de combate a enchentes, com intervenções nos rios Ivo, Belém, Juvevê, Barigui e Atuba. Foi nesse período também que aconteceu a inauguração do Sistema Iguaçu, até então o maior projeto de captação e tratamento de água na capital. 4p3t2x

No campo da infraestrutura, seus dois maiores legados estão bem próximos um do outro. O primeiro deles, o viaduto que cruza a Avenida Affonso Camargo e dá o direto à BR-277, tornando mais fácil e rápido o caminho dos milhares de curitibanos que descem ao litoral paranaense. Não à toa, a antiga Avenida Centenário, que faz a ligação entre a capital e a rodovia, mais tarde ganhou o nome de Avenida Omar Sabbag.

Bem próxima dali está a rodoferroviária de Curitiba, cujas obras foram iniciadas na gestão de Sabbag, após a cessão pela União da área que pertencia à Rede Ferroviária Federal. O projeto moderno elaborado pelo arquiteto Rubens Meister veio resolver o problema da antiga estação rodoviária – onde hoje funciona o Terminal do Guadalupe – que estava no limite de sua operação.

Em março de 1971, Omar Sabbag encerrou seu mandato e também sua breve, porém, marcante agem pela política. Assim que deixou a prefeitura, reassumiu o cargo na Sanepar e a cadeira de professor na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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