A previsão é de um desembolso de R$ 25 milhões para o pagamento das indenizações. Segundo a prefeita, sete proprietários já receberam os valores. Outros estão em processo e quatro deles estão recorrendo à Justiça questionando o valor. Independente deste questionamento, a prefeitura informa que a área tem que ser desocupada tão logo seja desapropriada, o que não deve impactar no cronograma da obra. 2j241u

A Câmara Municipal de São José dos Pinhais questiona os valores. O vereador Samuel Pinheiro (Republicanos), presidente da comissão formada para analisar o processo da nova fábrica, informa que a prefeitura está oferecendo entre R$ 13 e R$ 18 por metro quadrado como indenização. “Defendemos uma reavaliação. Nossa comissão fez um estudo e concluiu que um valor justo seria entre R$ 20 e R$ 30 o metro quadrado”, diz. A prefeita contesta e informa que o valor oferecido “é o preço de mercado e, portanto, justo”.

Além da cessão da área, a prefeitura está concedendo uma redução no ISS, especialmente para serviços terceirizados. Sem falar no percentual de redução, a prefeita diz que o mesmo benefício será oferecido às demais indústrias que se instalarem no município como fornecedoras da Electrolux.

Fábrica da Electrolux é 100% sustentável 2m5c3

A unidade de São José dos Pinhais será totalmente sustentável, conforme o COO do grupo. A fábrica adotará as seguintes práticas: controle do desperdício de matérias-primas, a construção eficiente, adotando as práticas do Leed (certificação para empreendimentos sustentáveis), zero resíduos para aterro e não aplicação de plásticos de uso único, zero emissões de carbono (CO2) e gases de efeito estufa (GHG), utilização de energia elétrica renovável, consumo eficiente e reuso de energias, coleta da água de chuva e reaproveitamento de efluentes industriais/sanitários.

No rol de itens da empresa estão também ibilidade, práticas de segurança e saúde do trabalhador (proteção de máquinas, resposta às emergências, higiene ocupacional, ergonomia, entre outros) e adoção das mais reconhecidas certificações de gestão (ISO 14k – Meio Ambiente, ISO 45k – Segurança do Trabalho e ISO 50k – Gestão de Energia, entre outras), conformidade com as legislações vigentes e permissões necessárias (licenças ambientais, corpo de bombeiros, vigilância sanitária, istração municipal/estadual, entre outros).

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Presente em 150 países, a Electrolux emprega 51 mil colaboradores. São vendidos, anualmente, 60 milhões de produtos com um total de 135 bilhões SEK (coroa sueca, a moeda oficial do país). Na América Latina, o grupo tem seis fábricas, sendo quatro no Brasil: duas em Curitiba (PR) uma em São Carlos (SP) e uma em Manaus (AM). As outras duas estão localizadas em Rosário (Argentina) e Santiago (Chile).

O Brasil é considerado o quarto maior mercado do Grupo Electrolux. Além de sediar a maior planta de refrigeradores da América Latina, Curitiba abriga um dos maiores centros de design do mundo, de propriedade da marca, que desenvolve produtos globalmente. Em todo o Brasil, são 8,6 mil colaboradores, sendo 3,5 mil empregos diretos somente no estado do Paraná.

O grupo Electrolux nasceu na Suécia, em 1919. Chegou no Brasil em 1926. Curitiba sediou a primeira fábrica, após aquisição da Prosdócimo, marca local, que ocorreu em 1997.

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