Em 1990, Zuppi atuou como mediador, com a Comunidade de Sant’Egidio, na guerra civil em Moçambique; ele também esteve no ato da entrega das armas do grupo terrorista basco ETA na cidade sa de Bayonne, em 2017. 3p46n
Francisco pediu em várias ocasiões o início de um diálogo para acabar com a guerra na Ucrânia, causada pela invasão da Rússia em fevereiro de 2022. No último dia 13, em uma audiência com novos diplomatas no Vaticano, ele reconheceu abertamente que a neutralidade da Santa Sé lhe permite “contribuir melhor para a resolução de conflitos”.
No mesmo dia, Francisco recebeu no Vaticano o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. No encontro de 40 minutos de duração, ambos concordaram sobre “a necessidade de continuar os esforços humanitários em apoio à população”, segundo a breve informação fornecida pela Santa Sé. Nesse sentido, o pontífice destacou “a urgência de gestos de humanidade para com as pessoas mais frágeis, vítimas inocentes do conflito”. Pouco depois, Zelensky postou uma mensagem muito mais dura em seu Twitter, na qual, depois de agradecer ao papa por sua atenção à "tragédia de milhões de ucranianos”, lhe pediu que “condenasse os crimes russos na Ucrânia”.