“A gente ouviu a primeira rajada, e a primeira impressão que tive foi de que era algo para intimidar, para dizer ‘vocês não são bem-vindos aqui’. Mas achei que fosse ficar nisso. Mais tarde a gente começou a ouvir mais tiros e gritaria. Poucos minutos mais tarde, o pessoal começou a gritar ‘abaixa, abaixa, vão atirar aqui’. Até o momento em que uma pessoa entra e diz: ‘tem que tirar ele daqui, porque o problema é ele. Tem que dar um jeito de tirar ele daqui, estão dizendo que vão entrar aqui’”, disse o ex-ministro.

“Na minha opinião, foi um ato de intimidação. Foi um recado claro do crime organizado dizendo o seguinte: ‘vocês não são bem-vindos aqui. A gente não quer vocês aqui dentro’. Para mim é uma questão territorial, não tem nada a ver com uma questão política, eleitoral. Mas é uma questão territorial, que acontece em favelas e comunidades do estado de São Paulo”, prosseguiu.

Em seguida, o candidato destacou a importância de se aumentar a presença do poder público nas comunidades, com escolas em tempo integral, atividades artísticas e culturais complementares, e projetos de capacitação e formação profissional. “Se o Estado se fizer presente, a gente vai começar a afastar o crime”, declarou.

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