Cerca de 80% da população depende exclusivamente da saúde pública, o que mostra a urgente necessidade do fortalecimento e aperfeiçoamento da área para atender adequadamente a população. Nesse sentido, vamos fortalecer, reestruturar e reorganizar o Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. Para isso, iremos desconcentrar os serviços do SUS em todas as regiões do Paraná, qualificando-o com novas tecnologias, formação de recursos humanos e fortalecimento da saúde preventiva. Deste modo, será possível ampliar a qualidade e a resolutividade da atenção primária, secundária e terciária e buscar a excelência no cuidado em todo o estado.
2. Gestão
Iremos descentralizar o atendimento médico no estado, para que a população não precise se deslocar aos grandes centros para receber atenção médica. Vamos ampliar o apoio do governo estadual aos municípios para a gestão da saúde local e assistência à saúde, e fortalecer tecnicamente as regionais de saúde para a função de coordenação de redes de atenção. Vamos desenvolver um projeto de Mais Médicos no Paraná, para atrair mais profissionais para atuar no estado e atender melhor nossa população.
3. Inovação e parcerias
Iremos ampliar e fomentar a pesquisa e a inovação em saúde, além de implantar parcerias e consórcios para custeio compartilhado de pelo menos um centro de especialidade regional em cada uma das mesorregiões do estado.
1. Recuperação do sistema de saúde
Vamos recuperar o sistema de saúde pública que o governo Roberto Requião implantou e que foi destruído. A rede de hospitais, de unidades de saúde e hospitais especializados será completada e reforçada com a contratação, por concurso público, de médicos(as) especialistas, enfermeiros(as) e es(as). Programas: Gestão integrada, valorização das competências e apoio técnico às prefeituras, gestão do trabalho, concursos públicos e plano de carreira; Saúde já: fim da fila das cirurgias eletivas; Telessaúde especializada: atendimento especializado com uso de tecnologia, eliminando a necessidade de deslocamento; Saúde integral: Paraná sorridente, terapias integrativas. Atendimento integral aos idosos e idosas.
2. Atendimento de Saúde em todo o Estado
O serviço de saúde hoje oferecido pelo governo é desigual. Além dos projetos de recuperação do sistema, será realizado um replanejamento do atendimento nas regiões, com os seguintes programas de governo: Caminhos do cuidado: organizar as linhas de atendimento de saúde de forma regional; Mais especialidades: programa de criação de centros regionais de especialidades; Saúde perto de casa: rede plena de atenção básica (apoio técnico e financeiro aos municípios para a manutenção e ampliação das Unidades Básicas de Saúde – UBSs), equipe de saúde perto de casa e no tempo oportuno e aumento de rede da saúde da família, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); e-Saúde: vagas e transporte de forma articulada, com aplicativo de gestão de leitos e serviços.
3. Reestruturação das Clínicas da Mulher e da Criança
As clínicas da Mulher e da Criança tiveram suas funções originais desvirtuadas. No governo Requião, elas voltarão a atender exclusivamente mulheres, grávidas, parturientes, mães e seus filhos e filhas, preservando-as do contato com os (as) pacientes em geral. Assim, retomaremos o combate à mortalidade materno-infantil, além de fortalecer o atendimento humanizado à população do Paraná.
1. Retomar a gestão de todas as unidades de saúde, hospitais e centros de saúde 24 horas para o controle do estado;
O processo de terceirização é defendido com o argumento que assim se economiza para contratar mais médicos, enfermeiros, profissionais da saúde no geral. Entretanto, desde que as OS foram implantadas, o que vemos é um grande sucateamento dos serviços públicos, falta de materiais, diminuição de salários, péssimas condições de trabalho. Por isso propomos retomar a gestão e colocar sob controle da população e dos servidores. Nenhuma verba pública para as OS, hospitais privados ou filantrópicos; só assim é possível criar laboratórios públicos de produção de medicamentose garantir a quebra das depatentes, estatizando os grandes laboratórios.
1. Ampliação e fortalecimento do SUS
Começando pela reversão das privatizações no setor da saúde e retomada da gestão de todas as instituições de saúde para a istração direta do estado. Estatização de todo o setor privado de saúde, incluindo assistência, pesquisa, produção de fármacos e imunobiológicos, hemoderivados e toda a indústria de equipamentos médicos-hospitalares. Realização de concurso público para contratação de servidores em todas as áreas da saúde. Criação de mecanismos efetivos para controle popular do SUS.
2. Saúde mental e luta antimanicomial
As Comunidades Terapêuticas devem ser extintas e, no lugar destas, o SUS deve fornecer acolhimento e tratamento de forma integral às questões de saúde mental e dependência química, utilizando métodos que possuam embasamento científico. É urgente também a ampliação dos serviços que compõem a RAPS, como os CAPS, os Centros de Convivência e os NASFs, e recomposição da cobertura de Atenção Primária à Saúde, que foi reduzida desde a implantação da PNAB 2017.
3. Saúde materno-fetal
A ampliação e criação de novas maternidades e casas de parto, além da criação de rede de atendimento ao parto domiciliar, é fundamental para que se diminua a iatrogenia intra-parto e a violência obstétrica. Além disso, é necessário investir em um modelo de assistência obstétrica integral, promovendo cursos e grupos de apoio para gestantes e família, o facilitado a doulas e assistência humanizada ao parto e ao puerpério. Educação sexual e distribuição de métodos contraceptivos diversos de forma gratuita são fundamentais para evitar a gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. Garantia de o ao aborto legal em todos os hospitais públicos.
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