Segundo o partido, é preciso dar voz aos trabalhadores por meio de conselhos populares para participar das decisões do governo e discutir os problemas do estado. Também é preciso organizar a produção para atender às necessidades do povo e taxar grandes fortunas dos bilionários para que a maioria da população tenha o à saúde, educação, emprego, segurança, transporte e moradia.

A sigla também defende taxar as grandes fortunas dos bilionários do Paraná e parar de pagar a dívida pública por meio do fim da Lei de Responsabilidade Fiscal a fim de duplicar o investimento em saúde e educação.

O fim das isenções para grandes empresas multinacionais e a estatização delas sob o controle dos trabalhadores também é uma proposta do partido. Para isso, defende controle estatal sobre o sistema financeiro e sobre empresas como Copel Telecom, Copel, Sanepar, portos, ferrovias e pedágios.

Além de revogar reformas que retiraram direitos — sem detalhar quais seriam —, o professor Ivan explica que é preciso reduzir a jornada de trabalho semanal para 30 horas, sem reduzir o salário, para abrir mais postos de trabalho às custas do lucro das empresas. Além disso, pretende dobrar o valor do salário mínimo e congelar todos os preços de produtos. “Se aumentar os preços, tem que aumentar os salários”, afirma o candidato.

Espaços que hoje servem à especulação de grandes construtoras e bancos devem ser destinados à moradia popular, informa o PSTU. Além disso, áreas ocupadas pelo povo pobre devem ser regularizadas, suspendendo os despejos.

O partido também defende a partilha de parte das grandes propriedades para que trabalhadores sem-terra produzam de acordo com as necessidades do povo e em harmonia com o meio ambiente por meio de crédito barato e apoio técnico.

A desmilitarização da PM e seus direitos democráticos, inclusive a sindicalização, também é uma das pautas defendidas pelo partido. Em lugar da Polícia Militar, seria criada uma polícia civil única com eleição de comandantes e participação das comunidades.

Segundo o PSTU, essa é uma das principais justificativas atuais para a guerra contra negros e pobres.

Além da aprovação do aborto, o partido defende o fim do machismo e de qualquer exploração ou opressão à população feminina, e prevê construção de mais casas de abrigo e de delegacias da mulher com funcionamento 24 horas.

O PSTU quer o fim do preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Também é contra o projeto Escola Sem Partido e luta por uma educação pública que respeite a identidade de gênero e a diversidade de orientação sexual.