Entretanto, Silva pondera que é importante que o IBGE encontre novos meios de atualizar a cesta de itens pesquisados para medir a inflação, para evitar um lapso de anos. “Claro que há questões de sigilo fiscal, mas o programa Nota Paraná, por exemplo, tem todas as informações do que foi comprado e quanto foi pago”, observa.

Itens em Curitiba

Em fevereiro, o item que mais pesou no bolso do curitibano foi Educação, com variação de 2,88%, pela alta no preço de mensalidades. Em seguida, aparece Saúde e cuidados pessoais, com variação de 1,11%. Também tiveram alta os itens Artigos de residência (0,28%), Vestuário (0,01%). Despesas pessoais (0,33%) e Comunicação (0,06%).

Dois itens apresentaram queda: Transportes (-0,63%), pelo movimento de preços de combustíveis e menor gasto das famílias com transporte público; e Habitação (-0,56%), favorecido pelos menores gastos com gás de botijão e condomínio. Os porcentuais todos se referem ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos e é o índice oficial do Brasil.

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