Custos
Como o mercado de água mineral em lata ainda é muito novo no Brasil, a Serra do Atlântico vai testar a aderência pelo menos até junho do ano que vem, com foco no varejo e no on-trade do Paraná e Santa Catarina, além do e-commerce nacional. Depois disso é que tentará uma expansão para outros estados.
Loureiro lembra que este é um negócio promissor, visto a quantidade de outras bebidas enlatadas que estão ganhando o mercado. Na Água Serra do Atlântico, as vendas como um todo vêm crescendo em torno de 25% ao ano, e a expectativa é de que a água enlatada represente uma importante fatia do faturamento até a metade de 2021.
Mais para frente, a marca pretende levar a linha
de chás prontos para as latinhas e, depois, produzir bebidas alcoólicas neste
formato.
Mercado
A expectativa de Christiano Loureiro faz coro às projeções da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), que mostram que o mercado das latinhas de alumínio para as mais diversas bebidas vem crescendo ano a ano desde 2016.
No levantamento mais recente, o consumo aumentou 13,7% em 2019 na comparação com o ano anterior. Em 2020, a expectativa é encerrar com um crescimento um pouco menor do que no ano ado por conta da paralisação total das fábricas de latas em março e abril, por conta da pandemia. No entanto, a expectativa é de continuar ampliando a base nos próximos anos.
“Isso acontece porque a lata é muito competitiva na questão do preço global, no final da produção. Embora neste momento os custos sejam maiores, isso se dá por conta da falta de insumos por causa da pandemia, em todos os setores. Mas, no final das contas, ela é mais competitiva na comparação com outras embalagens”, explica Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas. Já são 24 fábricas no Brasil, com tecnologia de ponta fabricando 14 formatos de latas de alumínio dos mais diversos tamanhos.
Só no ano ado, o Brasil consumiu 375,7 mil
toneladas de latinhas de bebidas, e coletou e reciclou 366,8 mil toneladas – o
equivalente a 95% do total vendido. Segundo a Abralatas, o alumínio secundário
resultante da reciclagem economiza 95% da energia necessária para a produção do
metal.
Na última semana, a Abralatas e a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) firmaram um temo de compromisso com o Ministério do Meio Ambiente para fortalecer a estrutura de reciclagem de latinhas no país, apoiando o trabalho de catadores de materiais recicláveis. O compromisso das entidades faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, um conjunto de medidas aprovado em lei em 2010 que estabelece a correta destinação de todos os resíduos sólidos produzidos no país.

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